quarta-feira, março 23, 2005

Mais um...

Boas noites pessoal...

Quero apenas dar as boas vindas a mais dois novos membros do blog...a Pinypon,e o Herbert!

O meu post de hoje, devido a alguma falta de paciência, e talvez por estar um tanto ou quanto melancólico, macambúzio, talvez até sorumbático, é apenas compartilhar umas cenas que havia escrito, faz algum tempo...Sim, este puto, houve dias em que se julgou um poeta, e por este ou aquele motivo pôs a sua imaginação a funcionar...
Espero que gostem...Por outro lado, receando que alguém, ao ler este post, pense “isto é fezes!” e comente “Oh meu amigo, isso é fezes!”, deixando-me sem argumentação em frente a toda a turma, peço que se o quiser fazer, faça,mas para o mail litos_25@msn.com

Prometo ler o subject(Assunto) de todos os mails, abrir a maior parte, eventualmente ler alguns e responder a dois!!




Faz frio na noite gelada Dura Realidade
E aquele pobre coitado
Na vida só, reformado
Dorme no vão da escada

Se come não tem dormida
Se dorme não tem comida
Porque com 30 contos de reforma
Não pode ser doutra forma.

E há quem durma em cama fina
E se queixa da má sina
Como eu, porco egoísta.
Que vejo bem instalado
O pobre a dormir sentado,
Com a sua sorte masoquista.



Dia escuro! Dia frio, que passa tão vagaroso. Escuridão!
Mas já está perto do fim!
Espero o toque, o toque final.
Tenho frio, sentado na sala, também ela triste e fria.
Já não sinto nada, foi um dia bem negro.
Um dia sem raio de luz, sem nada.
NADA!
Sem um sentimento.
E as lágrimas? Onde estão elas?
Será que secaram todas quando era criança?
Quando existiam boas amizades, e quando não haviam intrigas, e quando jogar á bola era tudo na vida.
Agora que preciso delas, parecem não querer sair. Devem estar a derramar-se todas por dentro. Sinto dentro de mim uma imensa dor, grande e brutal, interminável e fatal.
Tocou! Levantei-me, arrumei tudo.
Acabou a tristeza!
Acabou o frio!
Acabou tudo!
Por hoje!




Não é ao acaso Nada é ao acaso!
O rosto triste,
O olhar cansado
A magia acumulada
A solidão agigantada.
Os acordes ténues
As noites perdidas
O feitiço de volta
A mão espalmada no mar sem fim.
Nada é ao acaso...
Nada foi ao acaso...
Só o silêncio vai ter explicação, um dia...

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